Coincidências (você acredita?)
As coincidências me deixam num estado meio estranho. Aliás, pra mim, elas não existem. Esse nome é só a denominação de um fato que tinha que acontecer (e de fato aconteceu), mas que alguns interpretam como algo casual, uma mera “coincidência”.
Imagine só quantas coisas ocorreram para a “coincidência” acontecer. Coisas simples, do tipo quantos sinais tiveram que estar em sincronia, quantas pessoas tiveram que entrar na sua frente antes de você tomar um elevador. E se você não tivesse pego aquele ônibus? E se tivesse ido de escada ao invés de ter usado o elevador? E se você tivesse ficado mais cinco minutinhos conversando com alguém?
Quantos “pauzinhos” no universo tiveram de ser mexidos, quantas coisas tiveram de acontecer ou deixar de acontecer para que uma simples situação, derivada disso tudo, ocorresse? Pare e pense bem. E é mais estranho porque nós somos agentes diretos, mesmo que “por acaso”, sem saber.
Chega a ser meio horripilante. Mas me conforta porque tenho a absoluta certeza de que, se aconteceu, era realmente para ter ocorrido. Sem nenhum sentimento de comodismo.
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