Saturday, June 26, 2004

orkut (parece palavrão!)

orkut. Esse é o nome da nova febre da internet. Ainda não sei pra que serve, só tenho uma vaga idéia do que seja. Já fui chamado por algumas pessoas, mas ainda tento resistir. Até quando conseguirei, não sei.

Li que é uma comunidade online de pessoas que se conhecem. Me disseram que só posso entrar se alguém me chamar. À primeira vista achei isso meio panela. Também achei muito igual a um grupo de e-mail ou um fórum (lista) de discussão dessas que já existem na Internet de montão. É tanta coisa na Internet que até me desanimo em fazer parte de mais uma.

Escrevo tudo isso do alto de minha (ainda) ignorância “orkútica”. Aliás esse lance de inventar novas palavras é bem legal. Alguém outro dia disparou num e-mail que estava “orkutando”. Imaginem se alguém fala que está “orkutando freneticamente”. O que a gente pensa?

Passeando e pesquisando pela Internet achei o post que segue, retirado de http://www.invejadegato.blogger.com.br/. Aliás, BLOG muito bom. Visitem.

ORKUT, A VINGANÇA DO CHATOS

Todo chato, no orkut, pode se arriscar ao projeto Roberto Carlos: eu quero ter um milhão de amigos. Aquele cara de quem você foge quando vê entrar no Baixo Gávea, no Jobi ou em outras plagas, no orkut é um campeão de amigos. 365 amigos e 127 fans. No orkut o chato é querido, o chato é popular, o chato tem vez. Afinal, ele não vai te encher tanto o saco. No máximo vai te mandar uma mensagem, um testemonial um bilhetinho no scrapt book, sem traumas, numa nice.

Um dos maiores atributos de um chato é não saber que é chato. Isso é o que acreditam os outros, não eu. Eu acho que no fundo, lá bem guardado, o chato desconfia que é chato e sente, que por trás de um computador, de um jogo de sociabilidade como o orkut, ele pode se dar bem. E ele vai se dar bem.”

Vagabundo – Ney Matogrosso e Pedro Luís e a Parede

Há muito queria comprar esse CD. Desde os murmurinhos de que eles iam fazer algo juntos, passando pela apresentação no Altas Horas.

O resultado não poderia ser outro. Um CD que mostra a criatividade de ambos e o ótimo gosto na escolha de repertório. Começa com “A ordem é samba”, sambatuque de primeira composto por Jackson do Pandeiro e Severino Ramos.

Em algumas faixas podemos notar bem o jeito PLAP de tocar (“Seres Tupy”, “Noite Severina” e “Inspiração”) e o jeito todo particular de Ney interpretar (“Interesse”, “Assim assado”).

O resto do CD é pura mistura. Da melhor! Muito bom gosto mesmo. Os arranjos estão redondinhos, preenchendo a música sempre com um instrumento de fundo (sax, violão, guitarra, cavaquinho). Destaque para “Disritmia” (de Martinho da Vila) e “O Mundo” (de André Azambuja) que vem tocando nas rádios.

Enganam-se os que pensam que Pedro Luís surgiu com sua Parede agora. Ele já participava nos anos 80 do cenário underground carioca como sócio-fundador do Circo Voador. Nos anos 90 teve músicas gravadas por Fernanda Abreu, o Rappa, Ed Motta, Cidade Negra e Adriana Calcanhotto e, é claro, Ney Matogrosso, uma espécie de padrinho da banda.

A parede só veio se juntar a ele em 1996. Daí pra frente muita água rolou debaixo da ponte. Três CD’s, participações em show, revitalização do carnaval de rua do Rio com o Monobloco... E, com certeza, não param por aí.

A turnê do show Vagabundo termina no fim do ano, com passagens por Portugal e novamente pelo Brasil e eles voltam as suas carreiras solo.

Aliás uma curiosidade. “Vagabundo” era, inicialmente, o projeto de um DVD. Só que daí acabou surgindo um CD, shows, turnê...

Friday, June 25, 2004

O que vejo (dia-a-dia)

Vejo muitas coisas todos os dias. Mas o que mais me chama a atenção são as pessoas e suas atitudes.

Vejo pessoas simples, que podem alcançar muito mais, mas que estão satisfeitas e mesmo assim são vencedoras. Vejo outras simples mas que, por serem oprimidas, se diminuem e acham que nada mais (além do que têm hoje) podem alcançar.

Vejo pessoas que se acham importantes, pensam que são fundamentais e, na verdade, nem valem o que comem. Mas, deixemos essas de lado. Elas, de algum modo, devem sentir alguma felicidade sendo desse jeito.

Vejo pessoas acomodadas, tão pequenas que estão imersas em um outro mundo, alheias a todas essas questões. É engraçado porque, para elas, isso não existe. É como se falássemos de algo absurdo.

Vejo pessoas vencedoras, sempre com vontade de ir adiante. Essas, especialmente, me motivam. Só por elas estarem ali, por existirem. São multiplicadoras de sonhos.

O mais intrigante é que todos, sem exceção, podem. Todos têm esse algo interior capaz de alavancar-nos. Todos.

Wednesday, June 23, 2004

Ivete faz 10 anos de carreira

Ela canta, dança, toca percussão e contagia a galera! Para comemorar seus 10 anos de carreira, Ivete Maria Dias de Sangalo escolheu subir ao palco do Estádio Fonte Nova, em Salvador. O show foi acompanhado por mais oitenta mil pessoas e devidamente registrado - sua carreira foi revista em um CD ao Vivo, com a marca das produções da emissora musical MTV.

Os grandes sucessos estão aí, da época da Banda Eva (que projetou Ivete) e da carreira solo: "Alô Paixão", "De Ladinho", "Beleza Rara", "Canibal", "Pererê", "A Lua Que Eu Te Dei", de Herbert Vianna e "Sorte Grande" ("poeira..."). O show ainda conta com uma inédita, "Flor do Reggae", composta por Ivete com dois músicos da sua banda, o baixista Gigi e o percussionista Fabinho. A formação do especial (Banda do Bem) é de cinco percussões, metais, três vocais de apoio, duas guitarras, baixo, bateria e teclado. Como em todo aniversário, não ficaram de fora os convidados especiais: o ministro da Cultura Gilberto Gil, Davi Morais e Sandy, entre outros.


Ivete Sangalo nasceu em Juazeiro, no interior da Bahia. Quando mudou-se para Salvador, com 17 anos, trabalhou como modelo e chegou até a entregar quentinhas para engordar a renda da família. Nessa época já tocava violão e percussão. Se formou em Administração de Empresas, mas decidiu tentar a carreira artística, tocando em barzinhos. Foi quando ganhou o prêmio Dorival Caymmi e conheceu o produtor Jonga Cunha. Nascia a Banda Eva e a carreira de sucesso de Ivete Sangalo.

A carreira solo começou em 1999. No carnaval desse ano, em Salvador, o bloco Eva fez a despedida oficial da cantora, que foi substituída pela vocalista Emanuelle Araújo. Desde então, Ivete faz cada vez mais sucesso - com músicas agitadas e mostrando sua verve romântica. Ela também fez participações no cinema e na TV. Já atuou ao lado de Renato Aragão, no filme "Simão, o Fantasma Trapalhão". Na TV apresentou o programa Planeta Xuxa, quando a amiga estava de licença-maternidade. Sempre alegre e despojada, ela se tornou a musa do pentacampeonato da Seleção Brasileira de Futebol. A música "Festa" marcou época - abalou o país de Norte a Sul e tornou-se hit obrigatório em eventos que pedem agitação.