O fim. Será?
É o fim.
Hora de catar os cacos, de juntar o que sobrou. Cada pedacinho. As lembranças, as felizes, parecem tocar na ferida cada vez que vêm à mente. As tristes, essas nem aparecem, já bastam as que nos fazem arrepiar. Tudo parece cinza. Sensação estranha. Algo no estômago parece revolver-se, uma azia interminável. Isso se junta com uma sensação de vazio, de solidão.
É o fim. Mas é recomeço também. Como um sorriso aberto de manhã ao ver o dia ensolarado e uma brisa gostosa. Novas (outras) possibilidades se mostram. Tudo antes traçado agora parece inadequado, obsoleto. É tudo novo, está aí pra ser escrito, rabiscado, apagado e reescrito.
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