Friday, September 10, 2004

Decepções

As decepções me proporcionam uma boa pausa para reflexão, depois do momento instantâneo de raiva, é claro. Não sei bem se a gente sempre comete erro tentando acertar, mas tenho certeza que muitas vezes as pessoas cometem erros porque não têm idéia do que podem fazer com os outros.

Egocentrismo é uma coisa chata. Na maioria das vezes só prejudica quem é egocêntrico mas, nos casos mais graves, a pessoa que sofre desse mal acaba perdendo a noção das coisas e comete erros estúpidos. Eu não estou me excluindo do bloco dos individualistas não. Todo mundo é um pouco, acho até que precisamos ser de vez em quando, mas não sei se conseguiria me sujar tanto em nome dos meus interesses.

Tem gente que esconde as sujeiras num buraco e nem desconfia que chega uma hora que ele fica cheio. Aí, fica difícil evitar que elas (as sujeiras) respinguem nos outros. Decidi que gente suja fica do lado de lá, e eu fico aqui, tentando me manter limpo, pra mim e pros outros. Porque o que tem que ter valor pra mim é aquilo que me faz bem.

(Trecho adaptado de www.dizeres_intimos.blogger.com.br)

Thursday, September 09, 2004

Coincidências (você acredita?)

As coincidências me deixam num estado meio estranho. Aliás, pra mim, elas não existem. Esse nome é só a denominação de um fato que tinha que acontecer (e de fato aconteceu), mas que alguns interpretam como algo casual, uma mera “coincidência”.

Imagine só quantas coisas ocorreram para a “coincidência” acontecer. Coisas simples, do tipo quantos sinais tiveram que estar em sincronia, quantas pessoas tiveram que entrar na sua frente antes de você tomar um elevador. E se você não tivesse pego aquele ônibus? E se tivesse ido de escada ao invés de ter usado o elevador? E se você tivesse ficado mais cinco minutinhos conversando com alguém?

Quantos “pauzinhos” no universo tiveram de ser mexidos, quantas coisas tiveram de acontecer ou deixar de acontecer para que uma simples situação, derivada disso tudo, ocorresse? Pare e pense bem. E é mais estranho porque nós somos agentes diretos, mesmo que “por acaso”, sem saber.

Chega a ser meio horripilante. Mas me conforta porque tenho a absoluta certeza de que, se aconteceu, era realmente para ter ocorrido. Sem nenhum sentimento de comodismo.

Friday, September 03, 2004

Nega

essa nega tá querendo,
querendo me segurar
perto dela eu sou criança
não sei quem é meu santo forte
não sei quem é meu orixá

essa nega fez feitiço
entregou meu nome ao santo
e agora como faço?
sem essa nega, malandro,
sei que eu não posso viver