Depois de duas semanas inteirinhas de filmes, e mais uma de repescagem para quem acha que ainda não viu tudo, vai chegando ao fim o Festival do Rio 2004. Uma pena porque são dias em que se vê muita coisa boa (e ruim também) que não é feita nos Estados Unidos.
Dos filmes aos quais pude assistir (31), só dois foram realmente ruins.
"Um vazio em meu coração" conta a história de um garoto que vive isolado em seu quarto no apartamento de seu pai, que produz filmes amadores pornográficos.
"Anatomia do Inferno" nem consegui ver até o final. A história começa com uma mulher que conhece um homem numa boate gay e daí em diante a história vai se perdendo. Resultado: Muita gente saindo nos primeiros 20 minutos.
Os destaques foram os alemães
"Pra que serve o amor só em pensamento?",
"Tempestade de verão" e
"The Edukators". Fantásticos! Destaques também para os ótimos
"Maria cheia de graça" (colombiano), o dinamarquês
"Kick'n Rush" e o francês
"Nathalie X". Atenção ainda para o franco-bósnio
"A vida é um milagre".
As produções americanas estiveram presentes, é claro.
"Antes do pôr-do-sol",
"Casa de areia e névoa" e
"Chamas da Vingança" devem entrar em circuito comercial após o Festival. O documentário sobre a banda Metallica (
"Metallica: A música e o monstro") e o sobre os Ramones (
"Fim do século: A história dos Ramones") também merecem ser conferidos.
Os grandes diretores não faltaram e o destaque vai para
"Nossa música" (Godard) e
"Farenheit 451" (Truffaut). Vi
"Má educação" do Almodóvar mas nem achei assim isso tudo que falaram.
E em 2005 teremos mais overdose de filmes!